domingo, 23 de junho de 2013

Outros Escritos

Manter um blog é um delírio masoquista. Acreditamos ser possível que a ‘divina inspiração’ nos inspire diuturnamente, e nos cobramos por isso, todos os dias! Acreditamos, esquizofrenicamente, que temos uma missão, quase evangelizadora, de trazer conforto, paz e harmonia aos leitores, mesmo que na forma de um sorriso, mesmo numa lágrima.

Não temos este dom, muito menos o monopólio dos sentimentos e quereres alheios. Ainda mais neste mercado self-service em que se transformou a blogosfera, com seus escritores sem-número, um leque quase infinito de possibilidades. Identificamo-nos com poucos, seguimos menos ainda. Não estamos dispostos a gastar, na maioria das vezes, mais de 5 minutos com cada fonte de informação, desde que nos envolva totalmente nos primeiros 3 minutos. Tempos difíceis estes dos trovadores do século XXI.

Pra demonstrar a dificuldade de que é criar um texto que mereça ser lido, desde que sentei para escrever, foram quatro ou cinco temas, uma meia dúzia de parágrafos, até ser fisgado por uma frase impactante, que desencadeou todo meu processo criativo. Esta frase é a que introduz o primeiro parágrafo deste texto.


Ah, o resto? Bem, o que não foi aproveitado está devidamente fichado em arquivos com a alcunha ‘blá-blá-blá_(inacabada)’, a espera de uma nova inspiração que os traga ao mundo das ideias. 

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