Somos duas crianças!
Ou fomos?
Que
acreditaram em um mundo de sonhos.
Num eterno
campo florido.
Onde não
haveria lugar para espinhos,
Nem para a dor.
Fomos duas
crianças!
Será mesmo?
Até que um
dia,
Em marcha extremamente
forçada,
Guindados,
fomos, a maturidade tardia,
Sem escalas,
Sem bilhete
de volta,
Nem
despedida.
Seriamos
duas crianças,
Talvez?
Lindas e
cobiçadas!
Em sua
gaiola dourada,
Protótipo por
todos almejado.
Vivendo um
conto de fadas!
Só que, fadas,
não existem!
A não ser
num mundo fantástico,
Que bem conhecemos,
por tê-lo habitado.
Queria
sermos nós,
Outra vez,
Duas
crianças.
A correr de
mãos dadas pelos campos floridos,
Sem nos
preocuparmos com o amadurecer tardio,
Apenas com o
viver!
Ser amigos das
fadas,
Num mundo
fantasticamente real,
E de real felicidade!
Por que não
duas crianças?
Novamente!
Pois, ser adulto,
Dói.
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