Julho terminou e, com ele, o mês
mais intenso nestes 37 anos que posso chamar de vida. Ele começou conduzindo-me
ao Inferno de Dante (por todos os seus nove estágios e castigos - méritos para
Dan Brown, que me forneceu todos os subsídios para o ‘roteiro’ deste mês, poupando-me
a pesquisa) e encerrou-se aberto para possibilidades. Quais? Talvez não queira
saber ainda! Mas são todas possibilidades ’possíveis’.
Uma coisa é certa: o que este
sétimo mês me levou não era algo que me pertencia, quiçá vivia, mas com prazo
de validade (que em muito foi ultrapassado). Mas, fato, melhor assim! Perde-se
um tantão de conforto, ganha-se um tiquinho de vivacidade, brilho no olho,
coração leve, pueril. E, principalmente, comprova-se que algumas pessoas que
entram em sua vida, o fazem para sempre, mesmo não mais fisicamente presentes. Pessoas estas que, com você, constroem, somam,
multiplicam, quaisquer sejam as variáveis implicadas.
Obrigado, sábio companheiro de
insólita jornada, 14 anos a ela dedicada! Sou-lhe grato por tudo que conheci,
vivi, sonhei e cresci em tão longa e inestimável jornada. Partamos agora para
agosto, a quem não credito desgosto, apenas inúmeras daquelas ‘possíveis’
possibilidades, pra mim e pra ti, juntos, separados ou em comunhão, mesmo que,
aos olhos ignaros, não haja espaço para tal. Mas, sábio companheiro, o que
importa é o que eu e ti pensamos, sentimos, choramos, entendemos como verdades
(mesmo que apenas para nossas verdades).
Sou grato pelo acaso que cruzou
nossos caminhos de forma definitiva, numa sexta-feira, um com seu violão, o
outro com seu boné, duas crianças lindas, numa suja Novo Rio, cada qual
conduzido, como de costume, para sua origem.
Obrigado por tudo!
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