segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Amores insólitos / translação para agosto

Julho terminou e, com ele, o mês mais intenso nestes 37 anos que posso chamar de vida. Ele começou conduzindo-me ao Inferno de Dante (por todos os seus nove estágios e castigos - méritos para Dan Brown, que me forneceu todos os subsídios para o ‘roteiro’ deste mês, poupando-me a pesquisa) e encerrou-se aberto para possibilidades. Quais? Talvez não queira saber ainda! Mas são todas possibilidades ’possíveis’.

Uma coisa é certa: o que este sétimo mês me levou não era algo que me pertencia, quiçá vivia, mas com prazo de validade (que em muito foi ultrapassado). Mas, fato, melhor assim! Perde-se um tantão de conforto, ganha-se um tiquinho de vivacidade, brilho no olho, coração leve, pueril. E, principalmente, comprova-se que algumas pessoas que entram em sua vida, o fazem para sempre, mesmo não mais fisicamente presentes.  Pessoas estas que, com você, constroem, somam, multiplicam, quaisquer sejam as variáveis implicadas.

Obrigado, sábio companheiro de insólita jornada, 14 anos a ela dedicada! Sou-lhe grato por tudo que conheci, vivi, sonhei e cresci em tão longa e inestimável jornada. Partamos agora para agosto, a quem não credito desgosto, apenas inúmeras daquelas ‘possíveis’ possibilidades, pra mim e pra ti, juntos, separados ou em comunhão, mesmo que, aos olhos ignaros, não haja espaço para tal. Mas, sábio companheiro, o que importa é o que eu e ti pensamos, sentimos, choramos, entendemos como verdades (mesmo que apenas para nossas verdades).

Sou grato pelo acaso que cruzou nossos caminhos de forma definitiva, numa sexta-feira, um com seu violão, o outro com seu boné, duas crianças lindas, numa suja Novo Rio, cada qual conduzido, como de costume, para sua origem.

Obrigado por tudo!

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